Unidades das cinco regiões brasileiras tiveram os índices mais baixos de desocupação registrados pelo IBGE
Em 2024, ano em que a taxa de desocupação no Brasil fechou em 6,6%, a menor da série histórica, mais da metade dos estados brasileiros acompanhou a tendência. No total, 14 unidades da federação registraram a menor taxa anual de desocupação, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) divulgada pelo IBGE.
Os 14 estados, distribuídos pelas cinco regiões brasileiras, são: Rio Grande do Norte (8,5%), Amazonas (8,4%), Amapá (8,3%), Alagoas (7,6%), Maranhão (7,1%), Ceará (7,0%), Acre (6,4%), São Paulo (6,2%), Tocantins (5,5%), Minas Gerais (5,0%), Espírito Santo (3,9%), Mato Grosso do Sul (3,9%), Santa Catarina (2,9%) e Mato Grosso (2,6%).
“Os resultados da queda da taxa de desocupação nos estados refletem a diversificação da expansão da ocupação ocorrida em diversas atividades econômicas, como comércio, indústria, transporte e logística e construção ao longo de 2024”, destaca a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.
Apenas dois estados, Bahia (10,8%) e Pernambuco (10,8%), ficaram com taxas de desocupação acima de 10% e o Distrito Federal, com 9,6%, teve a terceira maior no ano. Já as menores ficaram com Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%).
ESTABILIDADE — No quarto trimestre de 2024, a taxa de desocupação no país se manteve estável, com leve queda em relação ao terceiro trimestre, de 6,4% para 6,2%. Quatro das cinco regiões brasileiras acompanharam a tendência. A região Sul, com redução de 4,1% no terceiro trimestre para 3,6% no quarto, teve redução significativa.
RENDIMENTO — No país, o rendimento médio habitual foi de R$ 3.315 no quarto trimestre de 2024. O resultado apresentou crescimento tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 3.268) quanto em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 3.178). Na comparação entre o terceiro trimestre de 2024 e o quarto trimestre de 2024, a Região Sul foi a única com expansão significativa do rendimento (de R$ 3.611 para R$ 3.704), enquanto as demais permaneceram estáveis.