Enquanto a média de partos cesáreos em Goiás é uma das mais altas do Brasil, chegando a 66,9% em 2022, o hospital tem conseguido manter uma taxa inversa: a maioria dos partos realizados na unidade são normais.
Além disso, o hospital apresenta uma das mais baixas taxas de óbitos de bebês de Goiás.
De acordo com o diretor-geral do HEL, Francisco Amud, os dados demonstram o compromisso do hospital com a humanização dos partos e o incentivo ao parto normal.
“Em 2022, foram realizados 382 partos, sendo 242 normais e 140 cesáreos. No ano seguinte, o número aumentou para 1.255 partos, com 725 normais e 530 cesáreos. Em 2024, foram registrados 1.243 partos, dos quais 739 foram normais e 504 cesáreos”.
De acordo com o diretor-geral do HEL, até março de 2025, a unidade já realizou 372 partos, sendo 218 normais e 154 cesáreos. No total acumulado, o hospital contabiliza 3.252 partos, com 1.924 partos normais (59,16%) e 1.328 cesáreas (40,84%).

São dispositivos para alongamento e sustentação das mulheres em trabalho de parto que garantem humanização no atendimento (Fotos: HEL)
Centro obstétrico
O Hospital Estadual de Luziânia tem um Centro Obstétrico com equipamentos modernos à disposição das parturientes.
São dispositivos para alongamento, sustentação das mulheres em trabalho de parto, variadas aplicações que permitem até a participação de companheiros das mulheres no momento do parto e que garantem uma humanização no atendimento que se tornou referência para todo o estado.
Se a possibilidade de parto normal não evoluir, a parturiente está a apenas alguns passos de um moderno centro cirúrgico para realizar com segurança e excelência o ato de dar à luz seu bebê.
Para Francisco Amud, os números demonstram que a unidade está na contramão da tendência nacional, onde a taxa de cesáreas tem crescido.
“Enquanto países desenvolvidos vêm reduzindo a realização desse tipo de procedimento, o Brasil segue no sentido oposto. A meta do padrão internacional para cesáreas é de até 15%, e em 2022 nenhum município goiano atingiu esse índice”.
“O trabalho do HEL mostra que é possível reduzir o número de cesáreas, garantindo a segurança das mães e bebês e promovendo um parto mais humanizado”, afirmou.