Abertura de leitos de UTI, testagem em massa da população, escalonamento do comércio e também a distribuição de cestas de alimentos estão entre as ações adotadas pela gestão municipal neste período de pandemia
Na luta contra o novo coronavírus, o mundo inteiro precisou mudar rotinas, investir em estruturas para melhoria no atendimento de saúde e também se readequar à nova realidade econômica. Em Aparecida de Goiânia, não foi diferente. Desde o início da pandemia, a administração pública está atenta e trabalha diariamente para vencer o mais rápido possível esse inimigo desconhecido e perigoso.
Sem medir esforços e graças ao trabalho árduo e valoroso de cada um que assumiu posto na linha de frente nesse combate, nos últimos três meses a Prefeitura de Aparecida atende com agilidade, eficiência e de forma humanizada os pacientes da Covid-19. Além disso também trabalha com igual dedicação para amenizar o sofrimento de milhares de famílias castigadas pela crise financeira provocada pela doença.
Tudo isso levando em consideração estudos, pesquisas e recomendações de órgãos e entidades científicas como a Organização Mundial da Saúde (OMS) Ministérios da Saúde e outros. Nesses três meses, muito foi feito para prevenir e combater a disseminação do vírus em Aparecida. As ações que serão narradas a seguir deixam claro que a saúde de cada cidadão aparecidense é a grande prioridade da gestão.
Ciente que a luta contra a Covid-19 seria árdua, a Prefeitura de Aparecida não perdeu tempo e começou a agir logo no início da pandemia no Brasil. Em 10 de março, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) capacitou 92 servidores que atuam na atenção básica. No encontro, os profissionais foram habilitados para identificar e atender corretamente os pacientes com sintomas da doença.
No dia 16 de março, quando ainda nenhum caso havia sido confirmado na cidade, foi criado pela administração municipal o Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao Coronavírus. Formado por secretários municipais, representantes do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), Defensoria Pública, Câmara de Vereadores, OAB Subseção Aparecida, Associação dos Feirantes de Aparecida, Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag), Sesi/Senai, Sebrae Regional Aparecida e Federação das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte em Goiás (Femicro-GO), o grupo é responsável pelo desenvolvimento de ações e estratégias para conter a disseminação do vírus em Aparecida.
Um dia após a criação do comitê, a gestão municipal publicou decreto de emergência em saúde pública. No documento, foram informadas as medidas estabelecidas para prevenir a doença na cidade. “Vivemos hoje uma situação atípica e estamos, Prefeitura e sociedade civil, trabalhando juntos para promover a segurança de nossos moradores”, disse na época o vice-prefeito Veter Martins.
Pouco mais de 24 horas depois, o secretário de Saúde, Alessandro Magalhães e o vice-prefeito, que na época era o prefeito em exercício, anunciaram as medidas estabelecidas para evitar a disseminação do vírus em Aparecida. Entre elas, o fechamento de estabelecimentos comerciais como shoppings, bares, restaurantes, cinemas, clubes recreativos, boates, casas noturnas, academias, camelódromos e outros. A determinação não proibiu o funcionamento de estabelecimentos essenciais como supermercados, padarias, farmácias e postos de combustíveis. A medida foi adotada para estimular o distanciamento social.
No dia 19 de março, foi iniciada a quarentena em Aparecida. Apenas estabelecimentos essenciais continuaram funcionando. No dia 20, a SMS convocou 300 profissionais para reforçar o atendimento na rede pública. Preocupada e sensível com a situação também foi disponibilizado no mesmo dia o 0800-646-1590 para o cidadão tirar dúvidas sobre a doença e agendar consultas em um prazo de até 48h. No dia 23 foi registrado o primeiro caso de Covid-19 na cidade.
Além de muitas preocupações, o coronavírus também trouxe perdas financeiras para cidadãos e comerciantes. Diante da crise, a Prefeitura de Aparecida anunciou no dia 26 de março a prorrogação de no mínimo 90 dias para o pagamento de impostos como ITU, IPTU, ISS e outros. Na ocasião, o secretário da Fazenda, André Luiz Rosa, estimou em R$ 188 milhões o prejuízo para os cofres municipais com a crise provocada pela pandemia.
“A determinação do prefeito Gustavo Mendanha e do prefeito em exercício, Veter Martins, é que façamos todo possível para ajudar quem sofrerá impacto em sua atividade econômica em razão da paralisação para conter o avanço da Covid-19. É preciso deixar claro que ninguém queria estar passando por isso e o setor público também vai sofrer. Mas como temos uma gestão fiscal responsável isso será minimizado, diferente de outros municípios que já vinham com dificuldades”, afirmou o secretário naquele dia.
Em 30 de março, a SMS adquiriu, para serem usados nas unidades de Saúde durante o período de Pandemia do coronavírus 60 termômetros de têmpora infravermelhos para uso profissional. Os equipamentos, obedecendo às diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), permitem medições rápidas de temperatura com precisão clínica e sem necessidade de contato com o paciente. Poucos dias depois, em 4 de abril, o município já disponibilizou apoio psicosocial, via consultas telefônicas, para pacientes da Covid-19 e profissionais da saúde, entre outras medidas necessárias ao combate e prevenção à pandemia.