Aconteceu na última quarta feira (27), mais uma reunião do Centro de Operações de Emergências (COE) estadual de combate ao novo coronavírus e representantes de instituições de ensino e de órgãos públicos que indicaram o retorno das aulas presenciais de forma gradual e planejada para o mês de agosto.
A sugestão ainda é preliminar e pode ser revista dependendo do avanço da pandemia. Um grupo de trabalho com representantes de instituições de ensino e de órgãos públicos vão estudar formas de como realizar essa reabertura de maneira segura.
Estudos de pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) preveem que o pico de número de óbitos e necessidade de leitos em decorrência da Covid-19 em Goiás será nos meses de junho ou julho, segundo três cenários possíveis de isolamento social que foram calculados e apresentados esta semana através das mídias goianas.
No entanto, essas previsões são refeitas periodicamente, pois podem variar. Uma das formas de decidir a forma de reabertura gradual das escolas e universidades é acompanhando a forma como estão agindo outros países, que já passaram do pico da pandemia.
Critérios para o retorno
- redução da quantidade de estudantes nas salas;
- criação de regras rígidas de higiene;
- cumprir as novas regras de distanciamento;
- escalonamento dos estudantes.
Segundo o presidente do Conselho Estadual de Educação de Goiás (SEE-GO), Flávio Roberto de Castro, antes mesmo do retorno é preciso que se reúna com os pais para explicar as novas regras do ambiente escolar e ganhar a confiança para que os estudantes retornem.
Já o ensino superior pede retorno de atividades práticas. As universidades privadas de Goiás querem permissão para retomar aulas com atividades práticas. O objetivo é garantir a formatura de estudantes que estão próximos de concluir seus cursos. Alguns cursos, como Engenharia e Psicologia, só podem ser concluídos com uma quantidade mínima de aulas práticas, segundo regramentos do Ministério da Educação (MEC).