Dia Nacional do teste do pezinho

Dia 06 de junho , é celebrado o Dia Nacional do Teste do Pezinho, exame feito a partir de sangue coletado do calcanhar do bebê e que permite identificar doenças graves, como: o hipotireoidismo congênito (a glândula tireoide do recém-nascido não é capaz de produzir quantidades adequadas de hormônios), a fenilcetonúria (doença do metabolismo) e as hemoglobinopatias (doenças que afetam o sangue – traço falcêmico e doença falciforme).

A pediatra a Dra. Loretta Campos* ressalta a importância do teste do pezinho que deve ser realizado previamente. “Ele deve ser feito principalmente até os sete dias de vida, porque algumas doenças podem levar a óbito caso não sejam detectadas de forma precoce.”

De acordo com a pediatra, o teste da bochechinha não substitui o teste do pezinho. “Apesar do teste da bochechinha fazer uma triagem de quantidade muito maior de doenças em relação ao do pezinho, ele não o substitui porque as doenças do teste do pezinho são muito mais prevalentes, enquanto as do teste da bochechinha são menos frequentes. Então, em termos de saúde pública, ele não seria uma opção.”

“Para uma criança que, por exemplo, não ganha peso e tem dificuldades de crescimento, o teste da bochechina pode ser uma opção para fazer uma triagem dessas doenças mais raras”.

A especialista afirma também que seria interessante realizar os dois exames para espantar qualquer suspeita de início (tratar o que for diagnosticado o mais breve possível). Mas, como as condições identificadas pelo teste da bochechinha são mais raras, a médica recomenda fazer apenas o do pezinho enquanto não houver fatores que justifiquem o segundo teste.

*Dra. Loretta Campos: Pediatra e Consultora de Aleitamento Materno  – Pediatra pela Universidade de São Paulo (USP), Consultora Internacional em Aleitamento Materno (IBCLC), Consultora do sono, Educadora Parental pela Discipline Positive Association e membro das Sociedades Goiana e Brasileira de Pediatria. A médica aborda temas sobre aleitamento materno com ênfase na área comportamental da criança e parentalidade positiva.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *