Também foi estabelecido um grupo de trabalho para facilitar a discussão de políticas de moderação de conteúdos racistas, em encontro do Ministério da Igualdade Racial se reuniram com a equipe do Google
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, abordou a necessidade de moderação e exclusão de conteúdos racistas dos ambientes digitais, a desinformação e discursos de ódio veiculados na internet, a responsabilidade das plataformas digitais na perpetuação desses conteúdos e questionou sobre políticas e protocolos de moderação de desinformação em âmbito global.
Estiveram presentes representantes do Google para Mercados Emergentes, o vice-presidente e a gerente de Políticas Públicas e Relações Governamentais, Doron Avni e Ana Clara Segura de Azevedo, e do Google Brasil, o Diretor e a Gerente de Políticas Públicas e Relações Governamentais, Marcelo Lacerda e Juliana Moura Bueno, além do Gerente de Comunicação do Google Brasil, Rafael Querrer.
INVESTIMENTO – O Google anunciou que irá investir R$ 1 milhão para a criação de um projeto, em parceria com o Governo Federal, para apoiar programadores negros e negras e instituições que pesquisam racismo na internet e discurso de ódio on-line. Foi estabelecido um grupo de trabalho entre Ministério da Igualdade Racial e Google para moderação de conteúdos racistas nas plataformas da empresa, como o Youtube. A empresa também informou sobre outras iniciativas diretas de combate ao racismo, com apoio a pesquisas e suporte a negócios liderados por pessoas negras, por exemplo.
“É fundamental termos uma colaboração entre governo e iniciativa privada para combater o racismo e o discurso de ódio. O ambiente virtual, hoje, é onde mais se prolifera esse tipo de conteúdo e as grandes empresas de tecnologia têm responsabilidade nesta moderação. Já nos reunimos com a Meta e hoje foi com o Google. Vamos continuar nos reunindo com mais plataformas”, afirma a ministra Anielle Franco.