A prática do cultivo de hortas no ambiente escolar enriquece o cardápio da merenda, garante uma alimentação mais saudável e, de quebra, estimula o interesse dos alunos pelas aulas práticas de diferentes disciplinas, como Biologia, Física e Química.
Nas escolas da Regional de Formosa, apesar do período chuvoso ser pouco propício para o desenvolvimento de algumas culturas, o resultado dos projetos das hortas escolares esse ano tem sido promissor.
Além de diversificar a alimentação servida aos estudantes, as verduras, legumes e frutos colhidos nas escolas e colégios também costumam ser distribuídos entre as famílias dos alunos, conforme explica o professor Eduardo Wilson, responsável pela supervisão das hortas escolares.
“Além de ser uma economia no orçamento, é um ganho nutricional muito grande, pois tudo que colhemos é sem nenhum agrotóxico. Sem contar que para muitos alunos e professores, essa lida na horta se tornou uma terapia. Por conta disso, muitos pais, inclusive, fazem questão de participar, de se envolver e ajudar”, destaca ele.
Espaço pedagógico
Atualmente existem hortas sendo cultivadas nos colégios estaduais Professor Claudiano Rocha (Formosa), Arthur Ribeiro de Magalhães Filho (distrito de JK), Professora Aurelice Gomes da Fonseca (distrito de Santa Rosa) e Sueli Maria Nichetti (distrito de Bezerra), Assentamento Virgilândia, além do Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Helena Nasser.
Como a Regional de Formosa é responsável por algumas unidades escolares na zona rural, o projeto das hortas também cumpre a importante missão de conscientizar a população sobre a importância da preservação ambiental.
Segundo Eduardo, nas escolas da zona urbana, a água utilizada vem dos poços artesianos e nas comunidades rurais, como distritos e povoados, a captação é feita diretamente dos córregos e rios. “Temos à nossa disposição uma riqueza sem fim, uma maravilha”, ressalta ele.