Ao longo da história, algumas mulheres calçaram seus tênis e desafiaram muito mais do que o cronômetro. Elas enfrentaram preconceitos, limitações físicas e barreiras sociais para provar que correr é também um ato de coragem, liberdade e superação. Conheça cinco corredoras que marcaram o esporte e continuam inspirando gerações pelo mundo:
Wilma Rudolph – Da superação ao estrelato
A trajetória de Wilma Rudolph é uma verdadeira lição de força. Diagnosticada com poliomielite na infância, ela ouviu dos médicos que jamais voltaria a andar. Anos depois, contrariando todas as previsões, tornou-se a primeira mulher norte-americana a conquistar três medalhas de ouro em uma única edição dos Jogos Olímpicos, em Roma, 1960. Sua história segue como símbolo de resiliência e determinação.
Adriana Aparecida da Silva – O orgulho brasileiro
A brasileira Adriana Aparecida da Silva levou o nome do país ao topo do pódio. Bicampeã dos Jogos Pan-Americanos e detentora de recordes sul-americanos em maratonas, Adriana consolidou-se como uma das maiores maratonistas da história nacional. Com seu talento e dedicação, abriu caminho para que outras mulheres brasileiras acreditassem em seus sonhos no atletismo.
Shalane Flanagan – O fim de um jejum histórico
Em 2017, Shalane Flanagan fez história ao se tornar a primeira americana em 40 anos a vencer a Maratona de Nova York. Além de seu desempenho nas pistas, ela também é reconhecida por seu trabalho como mentora, inspirando e treinando novas corredoras a conquistarem seu espaço nas provas de longa distância.
Joan Benoit Samuelson – O ouro olímpico inesquecível
Em 1984, Joan Benoit Samuelson entrou para a história ao vencer a primeira maratona feminina dos Jogos Olímpicos, realizada em Los Angeles. Sua vitória foi mais do que uma conquista esportiva: simbolizou a inclusão definitiva das mulheres nas grandes competições, abrindo portas para futuras gerações de atletas.
Kathrine Switzer – A mulher que desafiou Boston
Em 1967, Kathrine Switzer desafiou as regras e se tornou a primeira mulher a correr oficialmente a Maratona de Boston. Durante a prova, foi perseguida por organizadores que tentaram retirá-la da corrida, mas ela resistiu e cruzou a linha de chegada. Sua coragem transformou-se em um marco histórico da luta pela igualdade de gênero no esporte.
Cada uma dessas mulheres correu por muito mais do que medalhas. Elas abriram caminhos, derrubaram barreiras e provaram que determinação e coragem são combustíveis tão poderosos quanto a própria velocidade. Suas histórias seguem inspirando corredoras — e sonhadoras — em todo o mundo.


