Goiás teve melhor desempenho em criação de vagas. Mato Grosso do Sul foi o que teve melhor relação entre admissões e demissões. No país, são 240 mil empregos formais
Aregião Centro-Oeste teve um saldo de 29.959 empregos com carteira assinada em fevereiro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência. Em conjunto, as quatro Unidades Federativas da região apresentaram crescimento relativo de 0,81%, o maior do país na comparação entre admissões e demissões.
No recorte por estados, Goiás teve saldo de 11.490 empregos e o Mato Grosso do Sul teve a maior variação relativa de crescimento do país (0,95%). O Distrito Federal aparece na segunda colocação da região, com saldo de 7.492 postos formais preenchidos. Na sequência, Mato Grosso do Sul, com 5.688; e Mato Grosso: 5.289.
O Distrito Federal concentra a maior média de salários por admissão da região, com R$ 2.058,47. Entre os setores econômicos do Centro-Oeste, os principais foram o de Serviços e Construção, com saldo de 17.615 e 4.775 novas vagas, respectivamente. O setor de Agricultura registrou 4.329 novos postos.
NACIONAL – Os indicadores divulgados pelo Novo Caged mostram que o saldo positivo de vagas ocorreu em todas as Unidades Federativas. Os estados que tiveram maior variação positiva na relação entre admissões e demissões no mês foram Mato Grosso do Sul, com 5.688 postos (+0,95%); Rondônia, com 2.379 postos (+0,93%); e o Acre, com 810 postos (+0,88%).
Atualmente, todas as empresas estão obrigadas a declarar as movimentações por meio do eSocial (Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas). Para fazer o levantamento, o Novo Caged é composto por informações captadas dos sistemas eSocial, Caged e Empregador Web.
MULHERES – O saldo de empregos gerados para o grupo feminino alcançou a marca de 125.311, enquanto de homens foi de 116.474. O número apresenta inversão em relação a janeiro, mês em que o público masculino teve maior quantidade de contratações. Em contrapartida, o salário médio real de admissão ainda é menor para as mulheres, com média de R$ 1.881,67, diante de R$ 2.049,52 dos homens.
No geral, a faixa etária com maior número de admissões foi a de 18 a 24 anos, e o ensino médio é maioria no grau de instrução. A população com alguma deficiência também teve números expressivos: foram 261 vagas preenchidas.
SETORES DA ECONOMIA: Os dados do Novo Caged mostram que quatro dos cinco Grandes Grupamentos de Atividades Econômicas registraram saldos positivos. Na liderança está o setor de Serviços, com saldo de 164.200 postos, dentre os quais tiveram destaque a administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.
Na sequência vêm os setores de indústria, com 40.380; construção, 22.246; e agropecuária, com 16.284 postos gerados.
Os dados podem ser acessados em http://pdet.mte.gov.br/novo-caged