Semad discute plano de desmatamento zero até 2030

A secretária de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás, Andréa Vulcanis, defendeu, na reunião de retomada do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento no Cerrado (PPCerrado), a unificação do diálogo entre órgãos ambientais para um maior avanço no combate ao desmatamento.

“Precisamos compatibilizar nossa atuação para garantirmos um trabalho conjunto, mesmo com as diferenças de cada região”, disse a secretária em sua fala.

Vulcanis estava na reunião também como representante do bioma Cerrado pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema).

PLANO DE DESMATAMENTO ZERO

O PPCerrado é uma das estratégias da atual gestão federal para garantir a execução do plano de desmatamento zero até 2030.

“Nós estamos aqui olhando também para o movimento de prevenção que existe na Amazônia e entendendo que o Cerrado também precisa de um olhar cuidadoso”, disse o secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial, André de Lima.

O PPCerrado foi lançado em 2010 e, atualmente, iniciou suas discussões para abrir a quarta fase do programa de prevenção.

Para a reunião da última quinta-feira, além de representantes do Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática e do Ibama, foram mobilizados também lideranças ambientais da Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, São Paulo, Rondônia e Tocantins.

“Essa foi uma reunião inicial, para nos alinharmos e entendermos a situação de cada estado”, disse André de Lima. 

ALÉM DO CONTROLE E FISCALIZAÇÃO

A secretária Andréa Vulcanis abordou, durante a reunião, a necessidade de se promover ações além daqueles de controle e fiscalização.

“Precisamos entender que apenas controle e fiscalização não vão resolver. Só vamos nos matar nessa guerra sem fim”, afirmou Vulcanis.

A secretária propôs que mais ações sejam desenvolvidas, com um olhar para a valorização do Cerrado em pé. Precisamos caminhar para outros caminhos, para investir dinheiro na manutenção da floresta em pé.”

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