Com mais de 6 mil vagas, Goiás registra maior saldo de empregos formais do Centro-Oeste em agosto

O setor de Serviços foi o que mais contratou no estado, com saldo de 3,1 mil postos com carteira assinada, segundo dados do Novo Caged divulgados nesta segunda-feira, dia 2

O estado de Goiás registrou, em agosto, o saldo de 6.151 vagas formais de emprego com carteira assinada. É o maior número entre os estados da região Centro-Oeste. O dado é resultado de 80.421 admissões e 74.270 desligamentos. Em toda a região, o saldo positivo é de 17.877 postos de trabalho preenchidos.

Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta segunda-feira (2) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Entre as cinco cidades com melhor saldo está a capital Goiânia (1.981), seguida por Anápolis (613), Rio Verde (572), Aparecida de Goiânia (488) e Luziânia (317).

O setor de Serviços foi o que mais contratou em agosto no estado goiano, com saldo de 3.153 postos de trabalho, que contribuem para um estoque de 609 mil empregos com carteira assinada. Na sequência, o Comércio foi responsável por 1.865 postos formais. Indústria (881) e Construção (377) aparecem em seguida.

NACIONAL – O mês de agosto terminou com 220.844 novas vagas de emprego com carteira assinada em todo o país. No acumulado do ano, o Brasil tem um saldo de 1,38 milhão de vagas.

O estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

Segundo o ministro Luiz Marinho, “a expectativa é de crescimento e que até o fim do ano o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais”. O saldo do mês foi reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.

 SETORES – O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos gerados no mês e 771.130 vagas no ano. O setor do Comércio gerou em agosto 41.843 empregos, a indústria 31.086, a Construção 28.359 e a Agropecuária 5.126. No ano, a Construção Civil ficou em 2ª lugar (222.925 postos gerados), seguido da Indústria (187.573), Agropecuária (105.422) e Comércio (101.032).

100% POSITIVO – Entre os estados, todos tiveram variação positiva do emprego no mês, com destaque para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566).

SALÁRIO – O cadastro também demonstra pequeno crescimento no salário de admissão e desligamento, que chegou a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente. O saldo por sexo registra que foram 128.405 vagas geradas para homens e 92.439 para mulheres. A maior geração ocorreu na faixa etária de 18 a 24 anos (124.669) e em relação a raça ou cor, a maior parte das vagas geradas foram para pardos (130.917), brancos (56.099) e negros (20.738).

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