Paulo Pimenta anuncia que Polícia Civil do DF irá averiguar agressões a jornalistas

Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social afirmou que delegado foi designado, especificamente, para cuidar dos inquéritos que envolvem violência sofrida por profissionais da comunicação; presidente Lula recebeu jornalistas para café da manhã no Palácio do Planalto

No intuito de resguardar a privacidade e garantir a segurança para que profissionais de imprensa exerçam suas funções, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, buscou junto à Polícia Civil do Distrito Federal definir um procedimento específico para apuração das agressões sofridas por jornalistas durante os atos de vandalismo ocorridos no último dia 8 de janeiro, na Esplanada dos Ministérios.

“No domingo nós tivemos situações que envolvem violência contra profissionais da imprensa”, frisou o ministro. “Fizemos uma reunião de trabalho e a Secom assumiu o compromisso de ser parceira destas entidades na defesa da liberdade de expressão e da garantia das condições de trabalho dos profissionais de imprensa. Em nome do nosso governo, do presidente, eu fiz o contato com o delegado-chefe da Polícia Civil do Distrito Federal e ele designou um delegado que vai ser responsável especificamente pelos inquéritos que envolvem violência contra profissionais de imprensa”, anunciou.

No início da semana, Paulo Pimenta se reuniu com profissionais e entidades de classe a fim de ouvir os relatos de violência registrados contra jornalistas, fotógrafos e demais pessoas ligadas à mídia. A ação denota o empenho do Governo Federal em reverter totalmente a recente onda de ataques à imprensa e desrespeito aos profissionais, repetidos durante os ataques às sedes dos Três Poderes. Para o ministro, a iniciativa junto à Polícia Civil é um ato inédito, que servirá de exemplo a outras nações.

“Fui procurado pela Unesco [Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura] querendo saber mais sobre essa iniciativa, porque trata-se de uma iniciativa pioneira na defesa da liberdade de expressão e da garantia das condições de trabalho para os profissionais da imprensa. E eu recebi ontem o retorno das entidades dizendo que tudo aquilo que nós combinamos está funcionando em termos dos depoimentos e da investigação, para garantir a liberdade e a garantia do trabalho de vocês”, acrescentou Pimenta.

CAFÉ DA MANHà— O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na manhã desta quinta-feira (12/01), recebeu jornalistas que cobrem diariamente o Palácio do Planalto. O ministro Paulo Pimenta afirmou que o Executivo está empenhado na missão de abrir as portas, expandir o diálogo e tornar domínio público as informações do governo.

“O presidente Lula desde o início demonstrou essa disposição, essa vontade de poder conhecer os profissionais que cobrem no dia a dia o Palácio e, gentilmente, ele e Jorge estão aqui conosco para poder fazer esse café para que vocês possam conhecer um pouco mais também o nosso presidente, ter a oportunidade de ter esse contato. Afinal de contas, nós vamos trabalhar juntos e é muito importante que a gente possa ter essa interlocução e esse espaço de diálogo”, afirmou.

O ministro também anunciou os nomes dos primeiros integrantes da equipe da Secom: “[José] Chrispiniano é o nosso secretário de Imprensa e a pessoa que vai no dia a dia ter esse contato mais próximo com vocês. Nós vamos também ter uma pessoa responsável pelo Departamento de Mídia Nacional, uma pessoa responsável pelo Departamento de Mídia Internacional. Ainda estamos na fase de montagem das nossas equipes, mas nos próximos dias nós já vamos estar com tudo organizado para poder iniciar o trabalho”.

Ricardo Stuckert também foi anunciado pelo ministro Paulo Pimenta como parte da equipe de Comunicação Social do Planalto. “Temos dois secretários aqui, o secretário de Imprensa e o secretário de Audiovisual, Stuckert não é mais fotógrafo do presidente. Agora o Stuckert é o secretário de Audiovisual da Secretaria de Comunicação da Presidência da República”.

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