Perigos do cigarro é tema de palestra

Profissionais e pacientes do Centro Estadual de Atenção Prolongada e Casa de Apoio Condomínio Solidariedade (Ceap-Sol) acompanharam uma palestra sobre os perigos do cigarro para a saúde. A ação foi conduzida pela fisioterapeuta e analista em saúde, Juliana de Oliveira Borges, que reforçou que o cigarro, inclusive o eletrônico, é extremamente prejudicial à saúde de quem fuma e também das pessoas que estão ao redor.

“O cigarro contém mais de 4,7 mil substâncias tóxicas, por isso representa um grande risco para a saúde. Existe tratamento disponível no Sistema Único de Saúde e remédios disponíveis para tratar o vício – considerado um problema de saúde”, disse.

“O paciente também recebe o suporte psicológico, mas o principal ponto é a pessoa entender que precisa de ajuda”,  explicou, ainda, a profissional da unidade do Governo de Goiás, gerida pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG).

RISCOS

Entre os riscos do cigarro está o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, vários tipos de câncer e problemas respiratórios. “As substâncias do cigarro têm efeito cumulativo. Sendo assim, quanto mais tempo uma pessoa fuma, maiores são os riscos. Por outro lado, entre os benefícios de parar de fumar estão a melhora de diversos aspectos de saúde, com redução do risco de infarto e aumento da expectativa de vida”, enumera Juliana.

Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), o uso de substâncias com tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano. E a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) reforça que o fumo passivo também representa riscos e não existem níveis seguros de exposição.

A Opas defende ainda que toda pessoa deve ter direito a respirar um ar livre de fumaça de cigarro, por isso, as leis antitabagismo ajudam a proteger a sociedade e incentivam os fumantes a pararem de fumar.

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