Operação de desintrusão teve início em fevereiro na Terra Indígena Araribóia, no Maranhão
Diversos órgãos federais, entre eles a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), participam de operação para expulsar criminosos da Terra Indígena Araribóia, no Maranhão. Entre as preocupações estão extração ilegal de madeira, pecuária irregular e conflitos fundiários.
A Abin teve sua ação valorizada pela ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara. “A Abin ajuda muito, trazendo informações consolidadas e fundamentadas para que nenhum equívoco possa acontecer”, destacou a ministra.
A Inteligência atua desde o processo preparatório da operação, buscando prevenir o escalonamento de conflitos e a violência. As ações da Abin são voltadas para a construção de um amplo panorama sobre a região. O trabalho abrange identificação do histórico de ocupação, ilícitos ambientais e análise de riscos para a realização das ações operacionais. Os dados são utilizados no planejamento e execução da desintrusão.
Iniciadas as ações, as Inteligências dos órgãos que compõem a missão atuam permanentemente com o objetivo de conferir ampla consciência situacional sobre aspectos de interesse, sob a coordenação da Abin.
Além da ministra, também participaram da coletiva Nilton Tubino, da Casa Civil; Eduardo Borges Machado, da Abin; Edilena Krikati, da Funai; Coronel Leite, do Exército Brasileiro; Igo Martini, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
A operação teve início em 10 de fevereiro. As ações são coordenadas pela Casa Civil e pelo Ministério dos Povos Indígenas e contam com a participação de mais de 20 órgãos federais.