Goinfra disponibiliza dados sobre faixas de domínio

Os interessados em informações sobre as faixas de domínio das rodovias estaduais já podem acessar o banco de dados disponibilizado no site da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra).

Especificações como a extensão e os limites das áreas laterais estão apresentadas em arquivo digital, no menu Goinfra/Mapa Rodoviário. Para baixar o documento, é recomendado usar o navegador Mozilla Firefox.

Faixas de domínio

A malha viária estadual é composta por aproximadamente 21 mil quilômetros. No documento digital, a largura das faixas de domínio pode ser conferida trecho a trecho, conforme o Sistema Rodoviário Estadual (SRE), com indicação detalhada do km inicial, km final e extensão total.

Os limites das faixas de domínio variam de 40 a 100 metros na sua totalidade, sendo distribuídos 50% para cada lado, simetricamente em relação aos eixos da rodovia. Além disso, deve ser resguardada uma faixa adicional não edificante de 15 metros após o limite da faixa de domínio para cada lado. 

Essa faixa é protegida por lei federal e não pode ser ocupada por construções. Na área sob responsabilidade da Goinfra, usos como instalação de painéis, abertura de acessos ou intervenções aéreas e subterrâneas exigem autorização prévia da agência, em conformidade com normas, decretos e instruções normativas.

Essas regras abrangem intervenções diversas, como implantação de redes elétricas, plantio e outras construções. 

O diretor de Segurança Viária, Flávio Reis, explica que essa iniciativa da Goinfra atende à alta demanda de dados por parte do mercado imobiliário, projetistas, topógrafos e empresas de energia, telecomunicações que representam a maior parte das solicitações relacionadas à faixa de domínio. 

A disponibilização do arquivo confere maior transparência à gestão da faixa de domínio. É resultado de um trabalho conjunto das diretorias da agência com objetivo de facilitar o planejamento de projetos e de prevenir ocupações irregulares.

“Também estamos contribuindo para a preservação de um patrimônio que é público, assegurando condições para futuras obras, como duplicações e criação de terceiras faixas em rodovias”, explica Flávio.

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