Presidente faz breve balanço de conquistas da gestão e destaca avanços na economia, geração de empregos, saúde, educação, moradia e setor hídrico
“Estamos fazendo uma colheita muito promissora. Tudo o que pensamos quando disputamos as eleições, quando tomamos posse, está sendo executado”. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu espaço para um breve balanço desses dois anos e cinco meses de terceiro mandato. O chefe do Executivo ressaltou que o avanço expressivo de diversos indicadores – como PIB, redução do desemprego e aumento de renda – está conectado à série de políticas sociais retomadas e implementadas pela gestão federal, voltadas às camadas mais vulneráveis da sociedade.
“Nunca houve no país um momento de tanta combinação entre políticas de inclusão social, que combina mais emprego, que combina mais salário, que combina mais distribuição de programas sociais, que combina com mais PAC. Já executamos 711 bilhões até agora nas obras do PAC, entre obras públicas e privadas, numa demonstração de que as coisas estão andando com rapidez”, afirmou Lula.
ENERGIA – Lula celebrou, entre as ações recentes, a Medida Provisória (MP) da Reforma do Setor Elétrico, assinada em 21 de maio. O texto beneficia mais de 60 milhões de brasileiros com uma Nova Tarifa Social de Energia Elétrica. “Anúncios como a redução da energia elétrica, para que as pessoas que consomem até 80 kilowatts não paguem nada, ajudam as camadas mais pobres a não viver na base do candeeiro”, ressaltou Lula.
ESPECIALISTAS – O presidente lembrou também do programa Agora Tem Especialistas, apresentado na semana passada, que reúne uma série de medidas para que fazer com que o atendimento a especialidades médicas seja mais célere e articulado no Sistema Único de Saúde. “Esse programa vai dar às pessoas mais humildes, às pessoas mais carentes, o direito de ter acesso ao chamado especialista, a uma segunda consulta”, definiu o presidente. “Como a farmácia popular passou a distribuir remédios de uso contínuo, as pessoas já não precisam morrer por conta do remédio. Mas morrem por conta de uma consulta ao especialista, porque quando sai da primeira consulta, vai marcar o especialista e demora 10 meses, 11 meses. A doença não espera. Estamos dando a essas pessoas mais humildes esse direito”, completou.
SÃO FRANCISCO – Outra conquista lembrada pelo presidente foi o Projeto de Integração do São Francisco (PISF). No fim de maio, o presidente esteve em Pernambuco para acompanhar obras que garantem segurança hídrica a milhões de brasileiros. Lula participou da assinatura da ordem de serviço, no valor de R$ 491,3 milhões, para duplicar a capacidade de bombeamento de água em todo o Eixo Norte do PISF, na estação de bombeamento intermunicipal EBI3, no Ramal do Salgado. A obra amplia a capacidade de 24,75 m³/s para 49 m³/s, e beneficia 237 municípios e cerca de 8,1 milhões de pessoas nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. “Estamos tirando 13 milhões de pessoas da miséria da água”, frisou Lula.
PIB, EDUCAÇÃO E HABITAÇÃO – O presidente ainda recordou o sucesso de programas como o Pé-de-Meia – criado para garantir a permanência de estudantes do ensino médio em sala e que já beneficia a 4 milhões de jovens –, o Minha Casa, Minha Vida, que prevê contratar três milhões de unidades até o fim de 2026, além de destacar o crescimento do PIB brasileiros nos últimos dois anos.
“A última vez que o Brasil tinha crescido acima de 3% foi em 2010, quando eu era presidente. A economia cresceu 7,5% e só foi crescer outra vez acima de 3% quando eu voltei à Presidência em 2023, surpreendendo vocês e surpreendendo o mercado. Havia uma previsão de que o crescimento da economia seria apenas de 0,8% e foi de 3,2%. E, no ano seguinte, a previsão mais otimista era que o crescimento seria de 1,5% e o crescimento foi de 3,4%. E este ano as pessoas já começam a ficar surpreendidas com o crescimento do PIB no primeiro trimestre”, afirmou Lula.
No primeiro trimestre de 2025, o PIB do país cresceu 1,4%, puxado pelo agronegócio. O país vem num momento de ampla geração de empregos com carteira assinada, com 922 mil vagas nos primeiros quatro meses do ano, e com a menor taxa de desemprego da série histórica para o trimestre de fevereiro a abril (6,6%).